quarta-feira, 30 de abril de 2008

Jornalismo e Concursos Públicos

Este post faz parte da quarta edição da Ciranda de Textos, promovida pelo grupo de discussões do JW. O guia deste mês está no blog da Ceila Santos.

==

Durante todo o mês de abril, acompanhando a lista de discussões do Jornalistas da Web, diversos integrantes da lista comentaram sobre concursos públicos na nossa área. Quem nunca tentou que atire a primeira pedra? (brincadeirinha...) Tenho certeza que muitos não acreditam na veracidade dos resultados destes concursos, mas alguns, como eu, mesmo não acreditando acabam se inscrevendo e prestando algumas provas, na intenção de um dia um anjo passar do seu lado durante a prova e falar "amém".

É difícil acreditar que concursos públicos funcionem em um país onde nada que é público funciona direito. Perdoem-me o extremismo, mas tenho motivos para este "pé atrás". Em concursos públicos gerais eu até acredito que a ordem de classificação seja cumprida na hora da contratação. Já nos casos de provas específicas, fontes seguras (inclusive professores na época de faculdade) me falaram que nestes concursos os terceirizados (que já trabalham na tal empresa estatal) são incentivados a prestarem a prova, tendo apoio na sua preparação para a mesma, e com a garantia que estando classificado, "furará fila".

Ontem, 29 de abril, encerraram as inscrições para um dos concursos mais esperados. A Petrobrás está com várias vagas em diversas áreas, incluindo 3 nichos da comunicação social (jornalismo, relações públicas e publicidade e propaganda). Os salários e benefícios fazem com que qualquer um possa sonhar com casamento e filhos, mas é chato saber que a relação candidato-vaga continua absurda. No caso deste concurso, pessoas que trabalham na Petrobrás falaram que vale a pena fazer a prova e tentar, pois não há armação.

Então, boa sorte a todos e que (realmente) vençam os melhores!!!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Prática Acadêmica em Horário de Aula

Professores da UnB publicaram um artigo defendendo "novas" estratégias de ensino baseadas em atividades práticas, deixando a teoria com as leituras de artigos e livros para o extra-classe.

Eu concordo e apóio esta idéia.

Algumas diciplinas são bastante práticas e a teoria nos servirá, no futuro, apenas para embasar/endossar nossas idéias ao apresentá-las ao cliente. Afinal, qual cliente não gosta de receber citações teóricas no meio de um projeto/plano de trabalho?

Hoje, dando um ageral na minha caixa de emails, encontrei uma notícia da Agência Fapesp falando sobre este artigo do "Aprendizado Ativo". Interessante, pois apesar de ter sido publicado em 8 de abril, o assunto tem tudo a ver com a discussão que tivemos ontem na sala de minha Pós-Graduação.

Conclusão: acreditamos que a teoria é necessária e que devem ser passadas bibliografias, citações, etc, mas nada se compara às aulas prática, onde pomos a mão na massa e podemos avaliar os resultados dos nossos experimentos. No caso da pesquisa, descrita em artigo na edição atual da revista trimestral Advances in Phisiology Education, os professores-autores são da Faculdade de Medicina da UnB. Já eu e meus colegas de classe e profissão somos do jornalismo e Marketing Digital. Apesar de serem disciplinas bastante diferentes, podemos perceber que as práticas de ensino se assemelham, quando falamos de práticas, trabalhos em grupo, apresentação de seminários, desenvolvimento de aulas e vídeos explicativos, blogs co-participativos, etc.

Pois bem, como falei no início, eu apóio esta idéia e, se algum dia vier a dar aulas (o que tenho muita vontade) pretendo trabalhar em cima da prática!

Quem quiser ler a matéria na Agência Fapesp, basta um clique.