Dentre os vários releases que recebo diariamente este de hoje superou algumas loucuras. Só pelo "assunto" já dá pra rir: "Você é incapaz de relaxar ou tem medo de férias?"
Que me desculpem os coleguinhas (jornalistas e assessores), os psicólogos e as pessoas que têm a tal "vacation phobia" mas medo de férias é demais. O que usam como justificativa para o tal "medo" é o fato de poucas pessoas, atualmente, gozarem de 30 dias de férias. Mas vamos ser francos: as pessoas não tiram 30 dias de férias porque não dá, não porque não querem.
Quem fez este release até colocou informações corretas, como o fato do acúmulo de funções, mas daí as pessoas não tirarem férias por medo do desemprego... como assim? Não consigo entender. Agora pasmem, no release consta a informação que esta certeza foi dada com base em um estudo realizado com 678 profissionais em São Paulo e Porto Alegre. Segundo eles, 38% admitiram ter medo de dar uma pausa muito grande no trabalho e tirar férias de 30 dias.
Acho que isso não se aplica no Rio, nem em cidades onde há vários atrativos e que as pessoas querem muito curtir os seus merecidos dias de férias. Tá certo que existem os workaholics, mas por mais viciado no trabalho que a pessoa seja, ela quer sempre uma viagem diferente.
Na aula de ontem (faço pós em Marketing Digital) o professor de Gestão de Conhecimento contou um caso de uma pessoa que com 10 anos trabalhando em uma boa empresa, com bom salário, resolveu largar tudo e usou como justificativa o fato de não querer infartar. Certa ela que descobriu o momento exato de sair. Resultado, continuou sua vida, com sucesso e hoje mantém sua saúde em dia.
O grande problema que eu vejo é que por mais que seja o seu ganha pão, não dá pra viver só em função do seu emprego. Eu sempre visto a camisa da empresa e faço de tudo para que ela cresça e eu vá junto, mas daí a deixar de lado meus momentos de distração e minhas férias... é demais! Não abro mão de meu descanso por nada... nem por medo!
Para finalizar, uma dica que eu concordo. Palavras da psicóloga Adriana de Araújo: “Outra observação importante é que para render mais no trabalho, deve-se ter a mente descansada enquanto se trabalha. Nossa atenção costuma se desviar depois de 90 minutos, portanto, devemos usar essa informação a nosso favor e estudar ou trabalhar, fazendo pausas de 10 minutos entre esses 90. Qualquer trabalho rende mais se você utilizar essa forma de atenção e descanso”.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Olá Flávia
A julgar pelo seu comentário na postagem anterior e pelo comentário feito em aula pela Júlia, parece que a primeira aula de GC foi meio impactante.
Eu também espero que no final as coisas fechem e que vocês absorvam a idéia de que Gestão do Conhecimento e Gestão da Informação são coisas diferentes. Diferentes e complementares já que não se faz Gestão do Conhecimento sem uma boa Gestão da Informação.
No mais, achei muito legal o seu blog.
Parabéns.Vou virar freguês.
Forte abraço
Fernando Goldman
Fernando, agradeço o comentário. As coisas estão ficando cada vez mais claras. É o que você falou na aula, Gestão do Conhecimento não tem conceito, são várias idéias mas que se repetem. Quando eu falei sobre a aula ter sido pirante foi num bom sentido. Quis dizer que foi diferente do ritmo atual (o que sabíamos que seria) mas também que me deixou questões a serem pensadas e analisadas.
Tenho um conhecimento de espectadora sobre o assunto pois minha mãe trabalha há 30 anos na mesma empresa e como gerente de projetos comanda uma equipe com mais de 100 funcionários em todo o Brasil. Com isso, todos os meses ela faz a avaliação das competências e acaba me ensinando algo, por eu ser muito curiosa e sempre questioná-la.
Abraços.
Flavia
Postar um comentário