quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O que falar sobre o apagão? – Parte 2

Ontem, quando faltou luz, eu estava em casa, no aconchego de minha cama, com o ar condicionado ligado, noivo do lado... tudo o que eu precisava para uma noite tranqüila e de descanso, já que (pra completar) estou com a perna direita engessada devido a uma tendinite no joelho. E, assim como grande parte da população de 18 estados brasileiros, fui surpreendida com o apagão.

Logo o meu Nextel tocou – era o meu coordenador - e descobri que também faltava luz em outros bairros do Rio, em Niterói e Macaé. Minha primeira reação foi pegar o celular e acessar ao twitter para ver o que estaria sendo dito. Eu queria saber se era alguma coisa regionalizada ou um problema maior. Logo descobri que São Paulo, Espírito Santo e outros estados também tinham sido atingidos. Recorri ao velho (ou melhor novo) e bom radinho de pilha, que ganhei no #intercon2009, da .Com e logo agradeci o presente pelo Twitter.

Os celulares aqui de casa não paravam, principalmente o meu Nextel. Eu me informava pelo rádio e falava no Twitter. Meu irmão, que trabalha na Ampla e trabalhou por muitos anos na Light, falou ontem que a volta da energia poderia demorar bastante. Talvez somente hoje retomasse a distribuição da energia em todos os locais atingidos. E é exatamente o que está acontecendo.

O Sistema Brasileiro de Energia é interligado, então na hora que tem pane em alguma linha de transmissão, o efeito dominó atua. Segundo o diretor da Ampla, André Moragas, o Rio de Janeiro foi o mais afetado, pois naquele momento era o estado que estava captando mais energia da rede. Tanto ele quanto o diretor da Light (Gustavo Alencar) estiveram ao vivo no RJTV para comentar sobre o apagão.

O meu principal questionamento foi respondido pelo diretor da Ampla, no RJTV: “Porque Angra 1 e Angra 2 não puderam suprir a falta de luz?”. Segundo ele, o problema é que a falha foi na rede de distribuição, que é a mesma em todo o Brasil, então não tinha como as outras usinas distribuírem a energia. Minha mãe fez um paralelo ótimo: não adianta colocar um coração novo, se o problema está nas veias.

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