terça-feira, 3 de novembro de 2009

“This is It” é motivador

Goste você ou não do Rei do Pop, Michael Jackson, ao assistir ao filme “This is It” perceberá a vontade que ele tinha para fazer a sua última turnê.

Após quase um mês de espera, na última quinta-feira, dia 29/10 (um dia após a estréia mundial do longa-metragem), fui ao cinema para apreciar um esplêndido documentário sobre os preparativos de MJ e sua equipe para os shows “This is It”.

Michael foi um astro inconfundível. Apesar de ter tido uma vida cheia de polêmicas, muitas de suas canções jamais saíram das rádios, bares e boates. Até mesmo programas de TV, como o Vídeo Show (que tem uma das músicas de MJ como tema) e programas de calouros, sempre nos lembram dos grandes sucessos de Michael.

É difícil não se envolver e se emocional ao assistir este filme, que vai ficar marcado na história de muitas pessoas. Durante a sessão de cinema, pessoas aplaudiam, cantavam, riam, estalavam os dedos, se ‘assustavam’ e se emocionavam pra valer. Eu fui uma das pessoas que se permitiram chorar. Meu noivo, a todo o momento, falava: “muito maneiro”.

Após ver as imagens que retratam todos os preparativos dos shows, é impossível não imaginar o sucesso que fariam os 50 shows programados. Arrisco-me a dizer que MJ acabaria ampliando a sua turnê. Será que ele chegaria ao Brasil?

Toda a equipe de produção, coreógrafos e bailarinos selecionados merece muitas congratulações. A simetria de movimentos do grupo de bailarinos é sensacional.

Senti falta de duas coisas: um moonwalk mais detalhado e a interpretação de “We are the world”. Já pensou se ele conseguisse, mesmo que para apenas um show, reunir parte dos mesmos cantores da década de 80 para uma apresentação conjunta? Seria de arrepiar! (putz, que gíria mais anos 80... rs)

Os depoimentos dos bailarinos, no documentário, emocionam de verdade. Dá gosto de vê como eles estavam lá com paixão e muita garra. E, todos nós sabemos que, fazemos melhor o que fazemos com amor. Imagino a pressão que eles não deveriam sofrer, afinal não era permitido errar no palco e como o próprio Michael disse várias vezes no documentário: “é para isso que estamos aqui, ensaiando”.

Com este filme, aprendi e reforcei alguns aprendizados como:
  • Se quisermos fazer bem feito precisamos de amor e garra. As nossas escolhas profissionais precisam ser baseadas na paixão e na vontade de fazer dar certo.
  • Devemos usar todo o nosso trabalho para alertar à sociedade sobre os problemas do mundo; mas sempre, na medida do possível, mostrando o que pode ser feito para mudar.
  • Críticas são necessárias e úteis se soubermos trabalhar bem com elas.
  • Quando estamos próximos de algum especialista, ouvir é a nossa maior qualidade.

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